Aimez-moi, aimez-moi

(…)

  Todos guardamos dentro de nós uma criança triste. A maior parte das vidas não tomamos atenção a esta criança, com um sede inextinguível de amor, de ternura, de atenção.

  Mozart, naquele concerto que deu para a Corte Francesa, toda a gente aplaudia e ele foi a correr sentar-se ao colo da Maria Antonieta, aimez-moi, aimez-moi. Em todos nós existe isto. A vontade que gostem de nós incondicionalmente.

(…)

 

António Lobo Antunes IN Entrevista por Anabela Mota Ribeiro – Selecções  Reader’s Digest

~ by fabiolavareda on 07/10/2010.

4 Responses to “Aimez-moi, aimez-moi”

  1. Nossa! Teus olhares me parecem sempre em direções espetaculares! Gosto da forma como fotografas, sempre observando o mundo e as coisas de uma forma muito peculiar… E gosto quando trazes citações,porque são sempre muito apropriadas. Parabéns FábioLavareda! Ando precisando de ler e ver coisas assim.Obrigada!

    • Obrigado pelas palavras.
      As fotografias são fruto dos passeios casuais levados a cabo sobretudo aos fins-de-semana, quando me faço acompanhar pela máquina fotográfica. As citações são provenientes da leitura quotidiana, da qual extraio ou sublinho os excertos que, de algum modo, cativam e fazem com que apeteça regressar ao seu Conteúdo.

      Até à próxima.

  2. ui! António Mordaz Antunes.

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